O pinguim passava fome. Tinha fome de comida elaborada, de especiarias ardentes e sabores complexos. Contudo ficava onde estava, com quem estava e passava fome. Era um pinguim muito pouco arriscador, que nada temia mas que sentia precisar do empurrão nas costas.
Assim, hoje escrevemos para convencer este pinguim a ir para a floresta. Queremos que coma os frutos mais exóticos e as iguarias reservadas apenas aos pinguins que vão para a floresta.Contamos também que não volte mais para a terra gelada para que seja sempre servido de iguarias.
Felizmente o nosso amigo pinguim não vivia sozinho. Brincava com os seus amigos pinguins e com eles partilhava ora a fome, ora os banquetes dos festins mais populares do Antárctico.
ResponderEliminarViva feliz, mas sem querer, trazia sempre com ele uma gaveta vazia (bem lá dentro, no fundinho). Não sabia porquê, mas sabia que ela lá estava desde sempre e, por isso, sempre se indagava quando iria encontrar algo suficientemente especial para a encher. Foi crescendo e de vez em quando pensou que o tinha encontrado: o maravilhoso tesouro que iria tirar o vazio à gaveta, mas acabava sempre com ela vazia. Até que um dia, em mais uma das habituais brincadeiras com os seus amigos pinguins, o maior deles todos, lhe entregou um mapa. Achou curioso e por algum tempo dedicou-se a ele. Brincou com ele, seguiu algumas pistas, mas nunca se aventurou muito longe, até que um dia esbarrou com outro pequenino pinguim, que como ele também andava meio perdido. Juntaram-se e decidiram seguir o mapa...
Agora se ele os levará a encher a gaveta, bem... isso é outra aventura!
Vamos segui-los e ver o que acontece.