segunda-feira, 18 de agosto de 2014

As encruzilhadas

A minha vida, a tua vida e as vidas que se tocam (ou não) são sempre encruzilhadas. Nunca sabemos que porta se fecha e qual se abre. Que porta bate suave ou abruptamente, ou mesmo quando e se o chão se vai abrir para nos engolir ou repelir. E pode ou não existir medo ou coragem, ou ambos. O resumo de tudo, da vida, é que não adianta sentar a esperar, nada nos caí em cima sem avisar. Começa-se a ouvir o rumor do vento e as palavras soltas de outros tempos. A vida constrói-se em pedaços e não de uma assentada. E, como real conclusão, sabemos já a lição, continuar sempre a caminhar porque o caminho segue sempre à frente de nossos olhos e nada devemos ao tempo para nada dele produzirmos.

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