segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Aprendizagem

E a menina disse, de brilho nos olhos, "nunca pararei de aprender, nunca pararei."

E o sonho continua.

domingo, 24 de novembro de 2013

Que idade tens?

- Que idade tens? Quantas idades conténs?
- Vinte.
- De vida tórrida, de alma lançada, quantas idades tens?
- Uma.
- Com uma vive então, sonho pretensioso de pessoa, e contem todo o desejo de quereres abraçar mais.







Carrinho de novo nas mãos

Depois da satisfação dos bens essenciais à vida, a própria vida pede-nos mais. O meu de hoje, a minha conquista de hoje.. conduzir. Fazia tempo, demasiado tempo talvez, mas soube bem, mesmo bem liberal. Eu, carrinho vermelho e toda uma estrada com carros para me conduzir de novo à casa quente.



Próximo passo: fazer as rodas da minha bicicleta girar, girar.. 



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A religião de todos

Religião que é religião, crença de acreditar é de todos. E por todos deve ser praticada e por todos desenvolvida, e como qualquer obra de contribuição humana acrescida por pensamentos de várias partes.

Teresa Forcades, "a freira sem medo", tal como o jornal Público a apelida, desafia há quase 20 anos as concepções da religião católica. No artigo (aqui) dá-se uma pequena introdução a temas como:

"É verdade que os homens dominam a História ou o mundo? Porquê? É verdade que não quiseram ou não puderam preservar as contribuições intelectuais das mulheres ou tê-as em conta? Porquê? E Deus, o que diz de tudo isto?" - Teresa Forcades

Hoje deparei-me com outro artigo interessante.. O que dizem estas catacumbas sobre mulheres-padres?:

"De um lado as associações que querem ver as mulheres a desempenhar funções de sacerdotes na igreja católica, do outro, como seria de esperar, o Vaticano e os seus arqueólogo a dizer que as alegações não passam de "contos de fadas"".

O meu conselho para este e muitos temas.. ler muito, debater muito, pensar muito, dedicar-nos muito. Só assim "o mundo pula e avança/ como bola colorida/ entre as mãos de uma criança".

E cantaremos..
"Eles não sabem, nem sonham, 
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança." 
António Gedeão









O peso de mil palavras

Mil palavra e mil palavras mais. A conversa pareceu não ter fim, nem fio de meada. Longa e aborrecida, demorada e atrasada. Bufava no seu jeito adolescente, respirava, tomava tudo de uma golfada com dor. Não podia mais, não podia ainda. Queria mas tardava. Era tudo, mas de tudo se abstinha. Respirava, Parava. Tomava tudo de relance e nada, e aborrecia-se. E quedava-se, ficava, sem dor, nem fôlego, nem golfadas, morta, enfim.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Fácil e barato

"segredo da felicidade é simples:
Descobre o que é que realmente gostas de fazer e, depois, canaliza toda a tua energia nessa direcção." by Robin S. Sharma

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Dez estratégias para aumentar o teu nível de criatividade

Gosto de ler e aprender sobre criatividade. Desconstruir a noção de que os criativos são aqueles que vivem no mundo artístico e introduzir a inovação naquilo que fazemos no nosso quotidiano, seja ele qual for.

Li, portanto, um artigo de Danil Burrus que ambiciono aqui em traduzir e sintetizar (link). "As dez estratégias para aumentar o teu nível de criatividade

1. Desenvolver a capacidade de observar e usar todos os nossos sentidos. Absorver tudo.
2. A inovação é baseada em conhecimento e precisamos continuamente de expandir a nossa base de conhecimento. Leia coisas que normalmente não lê.
3. As tuas percepções podem limitar a tua racionalidade. Tem cuidado sobre a forma como percepcionas as coisas.
4. Praticar a imaginação para que possamos "ver" um conceito ganhar vida.
5. Deixar as ideias a incubar ao afastarmos-nos delas. Mudar de tarefas quando estamos muito concentrados numa, ajuda a ser mais criativo e inovador.
6. Experimentar tanto quanto possível. A exposição coloca mais ideias no teu subconsciente. Procurar activamente novas experiências para aumentar o teu portfolio de experiências.
7. Trata padrões como parte do problema. Reconhecer um novo padrão é muito útil, mas toma atenção para não te tornares parte dele.
 8. Redefine o problema por completo."Your problem is not the problem; there is another problem. When you define the real problem, you can solve it and move on."
9. Olha para onde os outros não estão a olhar para ver o que os outros não estão a ver. 
10. Arranja ideias no início do processo de inovação e depois pára. (...) Uma vez começado o processo de inovação deve ser seguido até ao fim, mesmo surgindo novas ideias."


Gosto especialmente da estratégia número 9 e de sermos, por vezes, os únicos a olharmos para a esquerda quando todos os outros seguem o caminho da estrada... As ideias começam a ser redundantes, mas já mudamos o nosso modo de estar em pelo menos um deles?

El Metro

MG - Vou de metro
RA - O teu meio de transporte é bestial ..
excepto quando teima em parar numa estação com problemas técnicos
ou quando vamos demasiado chegados a um estranho
ou é demasiado cedo para manter o equilíbrio
ou é demasiado tarde para manter o equilóbrio
ou ainda quando perdemos o bilhete na carruagem
sem sabem como nem onde.

domingo, 10 de novembro de 2013

Rechear

O X era um recheador. O seu maior propósito na vida era rechear a dos outros com tudo o que de bom pudesse encontrar. Era também a sua forma de ser feliz fazendo os outros felizes.
Dedicava grande parte do seu tempo a experimentar coisas novas e audazes. Era um aventureiro louco. Tomava ribeiros saltitantes de frente e de escarpas afiadas feria as suas mãos. Supreendia-se mesmo a si mesmo. E com estas experiências recolhia também vontades, alegrias, vivências, cousas da vida real que serviriam certamente para encaixar no sorriso de alguém.
Quando achava alguém algo infeliz ou desmotivado, pegava em todo o seu entulho favorito e enchia o corpo humano qual animal de pelúcia.  Depois limitava-se a abraça-la e .. Era um recheador!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

A casa onde se vive

"A casa onde se vive, bem o sabemos, é a outra parte do corpo; a roupa, essa, a casa mais próxima. Nela, na criada, os tecidos eram pobres; nele, no sábio, desleixados. Entre os dois a diferença entre quem se esquece da aparência porque obcecado no que existe por detrás do visível, e quem não se pode lembrar dela, pois não tem meios para a manter elevada, distinta."

by Gonçalo M. Tavares


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Há coisas fantásticas

Se pensarmos bem já há muitas coisas de ficção científica no nosso dia-a-dia. Podemos parar para pensar como se fazem e mexem as coisas mas o nosso lado infantil adora o "ohh olha como brilha!!"

Aos dias com fim esperançoso!

sábado, 2 de novembro de 2013

Xucutru



Vou-vos apresentar o xucutru. Era meio maluco, mas simpático, redondo e azul e com uma mancha branca em forma de estrela de seis pontas no meio da cara. 
O xucutru era um pássaro. Bem, um passáro não, antes um pequeno bichinho alado que não sabia voar, mais em estilo galinácio. Também não sabia falar, exprimia-se por gatafunhos que arranhava no chão, mas como vivia só não o praticava. 

Há sonhos que não concretizamos, há muitos, armazenados em estrelas luminosas dentro de recipientes de vidro de diversas cores, categoricamente arrumados dentro de um grande e rugoso baú de madeira. Contidos em estrelas, porque é a elas que contamos os nossos maiores sonhos. As cadentes contém os mais ardentes. O xucutru vivia só para velar, com zelo, todos estas imaginações encastradas. 

Todos os dias ao cair da noite, o xucutru seleccionava, lançando um dado, qual ou quais recipientes retirar do bau. Lança o dado, até este parar de mostrar sonhos. Naquela noite, mostrou mais do dobro de ilusões do que até então lhe tinha mostrado e, o saco que xucutru enchia destes recipientes era vergado pelo peso. Cansado, caminhou até ao alto da montanha sonhadora, pesado, perguntando-se porque iria tão carregado nesse dia. Os seus botões não lhe respondiam... Lá no alto, executou o seu ritual de beijar cada recipiente e de o fazer rodar, tal qual disco de atleta, para o atirar para o céu. Sabia que tinha empregar toda a sua força e amor para o colar lá alto junto das outras estrelas. Só assim o desejo se tornava real. Demorou pelo menos o dobro do tempo do que o normal, mas sempre com igual impeto. 

Ao descer da montanha, tropeçou em algo e caiu redondo no chão. Embaraçou todo o seu pequeno e reconchudo corpo no saco vazio.  Aí, reparou que o que o derrubava era um pequeno enfeite verde e dourado. Tantos sonhos concretizados.. era a manhã do dia de Natal.

Sorriso comum

Sorriso em comum sorriso mais um.

Já estive para ir, este ano vou:

de 8 a 18 de Novembro de 2013


Quem se me ajunta?