sexta-feira, 24 de abril de 2015

Parabéns, amor.

Uma das melhores formas de amar é a felicidade. Sentirmo-nos altruísta e, inteiramente felizes por um feito da nossa pessoa amada. Nada nossa, nada em que realmente (ou de todo!) tenhamos o nosso cunho. O sorriso, o verdadeiro sorriso, do meu amor é felicidade pura para mim. 

E sei que é uma forma tonta e exposta de te dizer o quanto te amo, mas a tua felicidade enche-me o coração e o teu sorriso torna-se o meu. Parabéns, meu amor. Mais uma etapa, mais uma vitória. Uma prova mais de que tudo podes conseguir, meu sonhador.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Musical de vida

Tudo mudou com o toque de uma tecla de piano. Plim. Simples rasgar do silêncio e repetibilidade da vida mundana. Novo dia, nova vida, nova banda sonora de vida. Onde existia apenas um piano, juntou-se o som de uma flauta que, agora surge pixelada, e um conjunto de livros esvoaçantes. 

Este caminho traz muitos passos, caminhadas de todos os dias e pressas de chegar a todos os lugares (e pontual em todas as horas). Rigor que quando chegue a algum sítio esperado, chegue inteira e não perca nenhuma fração de mim com a brisa do vento. Que a pressa não me apresse o coração, mas sim me torne eficiente.

A vida tornou-se num musical em que cada bailarino dança a sua vida e, eu a minha e, tomo o privilégio de ver meus amigos e instrumentos musicais no seu solo mais coordenado e belo. Perco os seus ensaios, por vezes (ou por muitas vezes que não tenciono tornar em todas as vezes) e algumas quedas e falhas. Contudo, assisto ao brilho no olhos das aspirações concretizadas, dos corações cheios e dos voos ascendentes de cada qual que se transcende. 

Vida barulhenta, agitada, baralhada, cheia. E essencialmente feliz.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

O elogiador

O melhor elogio é uma mentira.
Nada como nos adjetivarem com algo que não nos pertence.

Elevador piscador

Há um elevador namoradeiro onde trabalho, pisca e des-pisca a seta de subida quando raramente abre a porta. Abre-a apenas quando se encontra uma donzela solitária no piso. Quanto há mais gente, dedica-se a filtrar, pisca a seta para cima, dá uma pequena apitadela, mas nenhuma porta se abre.. Os elevadores namoradeiros..