quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O peso de mil palavras

Mil palavra e mil palavras mais. A conversa pareceu não ter fim, nem fio de meada. Longa e aborrecida, demorada e atrasada. Bufava no seu jeito adolescente, respirava, tomava tudo de uma golfada com dor. Não podia mais, não podia ainda. Queria mas tardava. Era tudo, mas de tudo se abstinha. Respirava, Parava. Tomava tudo de relance e nada, e aborrecia-se. E quedava-se, ficava, sem dor, nem fôlego, nem golfadas, morta, enfim.

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