quinta-feira, 16 de julho de 2015

Uma scooter. um amor ao vento.

Dois tontos apaixonados como só os apaixonados são tontos. Tontos, que vão com o vento na sua scooter. Vão com o vento... A pendura segura o coração do condutor. Segura-lhe o coração, porque fica sem palavras para o vento, segura-lhe o coração porque tem demasiado medo que ele fuja...

o seu coração,
o seu amor,
os seus braços
e o seu calor.

E deixa que o vento, lhe esvoace os medos.
Lhe esvoace tudo.
Só fica um coração a bater nas contas do condutor, a sincronizar com outro coração, que é Seu, ainda que lhe viva fora do corpo.
Lhe Sobreviva.
Lhe ame.

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